Temperatura

Fator importante para uma boa incubação, a temperatura deve ser correta e constante sem grandes oscilações, a temperatura indicada para ovos de galinha, perus, patos, faisões, pavões, é de 37,7º Celsius, para incubadoras de ar forçado (aquelas que dispõem de ventoinha no seu interior).

Para incubadoras sem ventilação forçada a temperatura deve ser mais elevada, entre os 38ºC a 38,5ºC.

Umidade

O mais importante para obter bons resultados é uma umidade correta, por vezes difícil de obter, mas com o decorrer do tempo e a experiência, consegue-se chegar a bons resultados.

Para ovos de galinha, a umidade correta deve situar-se nos 45% a 55% nos primeiros 15 dias de incubação, nos últimos 7 dias a umidade deve ir subindo até chegar aos 55% a 60% na altura do nascimento.

Atenção: Incubações que decorrem em ambiente seco dão origem a baixas percentagens de eclosão e grande parte dos embriões morrem entre o 16º e 19º dia; Os pintos nascem pequenos e muitos deles aleijados ou agarrados á casca. Com falta de umidade as câmaras de ar apresentam-se exageradamente grandes.

O excesso de umidade conduz à morte de embriões próximo do 19º dia de incubação, e ao nascimento de aves aleijadas, edemaciadas, viscosas, sujas e com parte da gema por absorver. Com umidade elevada as câmaras de ar apresentam-se pequenas.

Viragem dos ovos

Isso é necessário porque evita que se formem aderências do embrião à casca e favorece a circulação sanguínea dos embriões. Se a chocadeira for automática, esse movimento é feito por ela. Caso não seja, os ovos devem ser virados pelo mínimo 2 vezes por dia.

Ovoscopia

Durante o decorrer da incubação convém fazer a miragem dos ovos com um ovoscópio, não só para retirar os ovos inférteis como aqueles em que o embrião tenha morrido, geralmente fazem-se duas ovoscopias, no 7º dia e no 14º dia. Na primeira, retiram-se os inférteis e os mortos se não tiver dúvidas. Na segunda, as dúvidas já estarão esclarecidas e se os embriões estiverem mortos, deve-se retirar os ovos, a segunda miragem também serve para observar se as câmaras de ar estão a desenvolver-se conforme o desejado.

Limpeza e desinfecção dos ovos e da chocadeira

Depois de uma incubação, limpe toda sua chocadeira com água e sabão, remova todos os resíduos e passe um desinfetante apropriado para incubação. Essa é uma atitude muito importante para os pintos nascerem sadios.

Acidentes de incubação

Morte precoce dos embriões: Temperatura de incubação incorreta, mau estado sanitário das aves ou chocadeira.

Morte embrionária do 12º ao 18º dia: Temperatura imprópria, ventilação insuficiente.

Pintos mortos na casca após o 18º dia: Deficiência na viragem dos ovos, temperaturas impróprias.

Ovos picados com pintos mortos: Baixa umidade, temperatura média baixa ou excesso de temperatura durante um período.

Eclosões precoces / Pintos com umbigos sanguinolentos: Alta temperatura.

Eclosões tardias: Baixa temperatura.

Pintos agarrados na casca: Baixa umidade durante a eclosão.

Pintos viscosos ou sujos: Baixa temperatura, excessiva umidade.

Pintos indolentes (apático): Baixa temperatura, ventilação deficiente.

Pintos amarelados: Fumigação exagerada.

Após o nascimento

Após o nascimento dos pintos, deixá-los dentro da incubadora durante 48 horas, pois eles vão alimentar-se do saco vitelino.

Passadas 48 horas, retirá-los e colocá-los num local seco e limpo, deverá haver uma lâmpada de infravermelhos ou aquecedor a gás ou elétrico, pois eles necessitam de calor, a temperatura não deve passar dos 36º C.

A alimentação dos pintos deve ser uma ração própria para pintos, pois geralmente essas rações já tem na sua composição as proteínas necessárias a um bom desenvolvimento da ave.

Se verificar sangue nas fezes, é um dos sintomas da coccidiose, medicamentar logo todos os pintos e verificar as instalações, pois devem ser mudados de local para desinfetar o local.

Lembre-se de que se nas primeiras semanas a alimentação e higiene não forem adequadas, isso terá repercussões futuras nos animais quando adultos. Nunca exagere nos medicamentos ou antibióticos ou o pinto criará resistências a eles e um dia mais tarde se necessitar deles não farão o devido efeito.

Separar os pintos doentes e se a cura se tornar difícil ou impossível, mais convém eliminá-los.

Eliminar os pintos deficientes, pois dificilmente conseguiram ser bons exemplares.